Da química vem o conceito de reação em cadeia, que é sequencia de reações provocadas por um ou mais elementos que gera novas reações subsequentes. Minha maneira de imaginar a revolução digital parte desse princípio químico sobre a cultura, os processos e a tecnologia.
Todo o universo de desafios que existem na implementação da transformação digital em uma organização passam por cultura, processos e tecnologia. Aqui é onde começa a inferência sobre a reação química. Para ser iniciada a reação depende de uma energia de ativação, energia suficiente a ser imposta a um elemento para dar início à reação em cadeia.
Em uma organização a cultura é o elemento que depende de uma energia de ativação, e sem que a cultura esteja “ativada” para a transformação digital, a reação ou revolução, não acontece.
Sem cultura os processos não se sustentam e as tecnologias se tornam subutilizadas. O primeiro passo de uma estratégia para implementação da transformação digital seria investir em ambientação e capacitação ligadas a um novo processo que por sua vez é controlado por uma tecnologia. A percepção de resultados pelo usuário leva ao engajamento e evolução cultural, melhoria de outros processos e melhor aceitação de novas tecnologias.
Em um feedback contínuo a transformação (reação) já não precisa de energia externa para ser continuada, ela se torna autossustentável. Ela se torna uma revolução.