Comecei o raciocínio para este texto pensando em um tipo de fobia que tenho lido e visto em alguns lugares, a fobia de não saber. Intrínseca em um ambiente tão dinâmico como o que estamos vivendo, a insegurança de não saber a última novidade em gestão, a última ferramenta de inovação, a última tecnologia produtiva, a última tendência de mercado... O medo de ser questionado sobre algo novo pode gerar um conflito e estresse entre profissionais.
Porem existe um outro lado da moeda. O mundo dinâmico produz variedade de conhecimento de forma acessível a todos. A chave é saber perguntar. Cria-se a percepção de que tudo é possível saber a qualquer momento por qualquer pessoa.
Claro que viver a experiência real aprofunda muito mais o conhecimento do que a teoria conceitual. É como empreender, ler como se faz é navegar em um oceano de um metro de profundidade, viver o empreendimento é submergir sem saber onde está o fundo de um oceano de emoções.
Entendo que o equilíbrio mental deve passar mais pelo entusiasmo de sempre descobrir algo novo do que a culpa de não saber da última novidade. Se defrontar com um desafio, pesquisar, selecionar, encontrar, aprender e realizar. Uma rotina diária de descobertas e experiências leva à segurança de se intender capaz de sempre ter algo novo a acrescentar.
E estar seguro de si mesmo é o primeiro passo para cooperar com o ambiente e ter a liberdade de dizer: Eu não sei ainda, mas vou aprender!