Até hoje o nosso cérebro, e a forma de seu funcionamento, nos traz muitas inquietações. Grande parte disso vem das interações entre os nossos neurônios, e como elas acontecem. O enorme grau de complexidade de nossa rede neural nos fascina, e isso nos faz diferentes nesse mundo.
Mas estamos próximos de não sermos únicos nesse requisito. Se pensarmos que as redes neurais “artificiais” terão uma evolução contínua, qual será o limite? Podemos atingir um ponto de igualdade entre a consciência natural e artificial? E se o artificial passar a ficar mais e mais complexo e distante do natural? E sendo associada a robótica então? O que esperar do comportamento de robôs conscientes? Ou "super conscientes"?
Quando levantamos essas questões, temos que ter em mente que haverá um cenário onde humanos, androides e robôs, todos com consciência, coexistirão. Assim, as limitações, regras e procedimentos que outrora eram designados as máquinas, onde poderiam ser programadas para fazer ou deixar de fazer algo, serão os mesmos para aplicação em seres com consciência, ainda que artificiais?
Sem dúvida um dos maiores desafios dessa nova era, onde já estamos vivendo, será o limite da ética, moral, segurança, normas e princípios. Os quais deverão ser seguidos por todos esses seres, dentro da mesma sociedade. Contudo, robôs não serão somente máquinas programadas com um botão de desligar em caso de “defeito”. Essa reflexão será fundamental para termos um futuro possível e saudável.
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Deveriam existir limites para IA?
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