A inteligência artificial, na medida em que consiste em uma espécie de tecnologia, deve estar a serviço do ser humano para, em sua atuação, auxiliá-lo no desafio emancipatório de viver como o principal protagonista, seja no momento atual, seja no futuro, de tal sorte que deve estar alinhada com o fortalecimento de uma circuitaria emocional que favorece uma vida mais livre, responsável, solidária e autônoma, apesar do atual contexto instável, incerto, volátil e complexo. Exige-se, nessa altura, uma abordagem plural da IA, vez que se trata de uma série bem distinta de concepções, de expressões e de métodos, cuja conceituação não é pacífica, ganhando em densificação em um compasso com a própria história da IA que, por sua vez, atravessou dois grandes períodos invernais, até a eclosão do atual momento em que se tem em vista a criação de um algoritmo mestre, servindo como uma espécie de chave única para a resolução dos problemas da Humanidade. Assim, a IA se refere a uma capacidade de, por meio da tecnologia, se alcançar panoramas informacionais muito além dos outrora conhecidos, introduzindo novos critérios de tomada de decisão em função da absoluta incapacidade do cérebro humano, em sua conformação atual, de alcançar padrões de armazenamento ou de velocidade comparáveis aos que tipicamente são atribuídos aos computadores e algoritmos de última geração. Ela concerne a um conjunto de tecnologias que, em geral, possuem a capacidade de, por meio da artificialização, adquirir e aplicar soluções para problemas e, paralelamente, aprender com a experiência, além de executar, em certa medida, algumas funções cognitivas como memória, linguagem e planejamento. Nesse sentido, as tecnologias de IA atualmente disponíveis se enquadram na categorização do que chamamos de “Inteligência Artificial Fraca” ou “Narrow AI” que aponta para um outro fator importante: trata-se de um comportamento limitado à realização de uma tarefa específica, em um ambiente específico. A “Inteligência Artificial Forte” é vista como uma hipótese de estudo, e não como uma tecnologia disponível e existente no mercado. Em linhas gerais, ela seria a capacidade hipotética das máquinas compreenderem ou aprenderem qualquer tarefa intelectual que um ser humano possa executar, sem que sejam distinguíveis dos seres humanos. Embora caracterize uma tecnologia amplamente difundida no mercado em diversos produtos e serviços, a Inteligência Artificial (IA) representa um importante conceito desenvolvido ao longo da história.
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Inteligência Artificial nos Negócios
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