Pela 1a vez, um juíz usou (ou revelou ter usado) o ChatGPT para uma decisão na corte.
📍 Em Cartagena, na Colômbia, o juíz Juan Manuel Padilla Garcia usou o gerador de textos para fazer perguntas legais e incluiu as respostas em sua decisão em um caso envolvendo uma disputa sobre despesas do tratamento médico, entre uma empresa de plano de saúde e os pais de um garoto autista.
👆🏻 De acordo com os documentos da corte, as perguntas incluíam: “Um menor autista está exonerado de pagar taxas para a sua terapia?” e “Existe jurisprudência para decisões favoráveis em casos similares?”
✅ Após detalhar sua interação com a IA, o juíz acrescentou suas próprias respostas e argumentos legais para dar base à sua decisão.
🚀 A utilização desse tipo de ferramenta em tomada de decisões deve se tornar cada vez mais comum, e muitas vezes necessária, para vencer a complexidade crescente do ambiente informacional. O grande desafio é que, como elas tendem a impactar cada vez dimensões da vida humana, consiga-se garantir a ética e capacidade de ponderação argumentativa na sua utilização, de forma que amplie a justiça — se isso não acontecer, os resultados podem ser catastróficos para o futuro humano.
⚡️ Super-ferramentas, super-responsabilidades ⚡️