Ao longo dos anos a evolução tecnológica passou a crescer de forma exponencial, descobertas que no passado levavam anos e até décadas para atingirem um fluxo de conhecimentos e maturidades, atualmente chegam a ocorrer em frações de segundos.
Quanto tempo era necessário para mapearmos públicos com perfis e interesses comuns em determinados bens para podermos trabalharmos uma oferta mais assertiva, e hoje simplesmente temos a inteligência artificial atuando nas mídias e qualquer sistema que acessamos e instantaneamente haverá um mapeamento daquilo que estávamos pensando.
Nosso dia a dia passou a ser mapeado pelos nossos acessos tudo que eu dedico poucos segundos da minha atenção em uma mídia é capturado e nos minutos seguintes somos bombardeados com ofertas semelhantes. Exemplo, um dia apenas assistir a um vídeo de uma dança indiana que surgiu no meu Face, sem que eu tivesse ido pesquisar, e até hoje aparecerem vídeos de casamentos indianos, clips e tudo mais referente a cultura indiana.
E neste contexto, torna-se questionável o quanto a ética vem sendo negligenciada dentro da Inteligência Artificial, quanto da nossa privacidade vem sendo analisada a cada click que realizamos dentro dos nossos equipamentos pessoais. Com esta exposição individual para o mundo, quem de fato detêm todo este conhecimento e como ele vem sendo utilizado e distribuído para o mercado? E vamos além quando analisamos a veracidade das informações que são distribuídas, o quanto há de manipulação destas informações.
Conhecer o comportamento humano, as tendências, enfim, deter a informação é o principal recurso para desenvolver ferramentas cada vez mais assertivas, não questionamos o quanto a evolução do conhecimento traz benefícios para a humanidade, apenas precisamos estabelecer limites dentro da educação para que a ética continue permeando as nossas criações.