É comum encontrarmos posts que exploram as profissões que estão fadadas a
extinção conforme o uso e a disseminação da IA. Em geral são profissões
burocráticas e repetitivas. Mas será só isso mesmo? Pretendo ao longo desse
artigo refletir o poder da IA e quais seus limites. Haverá robóticos Vincents
van Goghs num futuro próximo?
É fato: se seu trabalho é burocrático e repetitivo, provavelmente um robô
irá substituí-lo daqui há pouco. Essa já é uma consequência vivida no mundo de
hoje. E por conta disso novas profissões estão surgindo, e a busca por novos
conhecimentos é essencial para a sobrevivência no mercado de trabalho.
Contudo, é necessário observar que diferente do que se imaginava nos
primórdios, não serão só trabalho burocráticos e repetitivos que estarão na
mira das IAs. Já existem tecnologias de inteligência artificial capazes de
produzir quadros, músicas e textos, tão bons quanto aos dos melhores autores
que já passaram por esse mundo.
Ou seja, a criatividade, que antes era dada como uma habilidade somente
"humana" já pode ser conferida em robôs, e digamos, são artes com
certo grau de bom gosto. Parece ser um caminho sem volta. E se a criatividade
já pode ser estimulada para esses robôs, por que não outras soft skills como:
empatia, trabalho em grupo, afetividade...
Uma das profissões que hoje correm menos o risco de ser substituída por uma
IA, são trabalhos de enfermagem, que entre outros conhecimentos, se destacam na
capacidade de cuidar de pessoas que estão num estado que demandam um pouco mais
de atenção. O olhar, as palavras, o cuidado.... ainda são características que
IAs não conseguem representar com um alto nível de confiabilidade.
A questão que fica é: será que um dia, assim como a criatividade, essas
habilidades poderão ser também aprendidas por robôs?
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