Incrível, mas a meu ver estes três temas estão totalmente relacionados e quando em sinergia facilitam a inovação, que por consequência afeta a economia e as riquezas das nações.
Ainda ontem participei como palestrante convidado de um Webinar do Hitt (Hub de Inovação Tecnológica de Taubaté) com o tema: “Quanto Vale uma Startup?”, sobre Valuation e Funding para Startups. Mas o mais empolgante da Live, foi o bate-papo e respostas à questões do pessoal do Hitt e dos espectadores.
Só para deixar o conceito mais claro, “Startup implica em Crescimento Rápido e alto ROI”, ou seja, o empreendimento/negócio do futuro proposto por seus fundadores tem como vantagem o uso do que há de mais novo em termos de tecnologia para construir algo inovador em tempo recorde e de alto valor ao mercado. E então, poder capturar valor em troca. E é isso que chama a atenção de investidores de capital de risco, que veem nestas empresas nascentes o potencial de alto retorno de investimento.
Mas ser empreendedor deste tipo de negócio não é nada fácil, pois é preciso buscar por um modelo de negócios repetível, escalável e lucrativo, criando novos produtos e serviços sob condições de extrema incerteza.
Quanto às tecnologias podemos citar a Inteligência Artificial, em especial com seus algoritmos de aprendizado de máquina (machine learning) e aprendizagem profunda (deep learning), bem como Internet das Coisas (IoT), Blockchain, Realidade Virtual, Realidade Aumentada, Impressão 3D, Computação em Nuvem, Mobilidade, Plataformas Digitais etc.
Quanto aos negócios, temos desde soluções para usuários finais (B2C), para empresas (B2B), misto (B2B2C) e outros focados em finanças (FinTechs), agro-negócios (AgTechs), Saúde (HealthTechs), recursos humanos (HRtechs) etc.
Mas Startups não podem ser vistas como uma coisa só, não apenas pelas diferentes tecnologias e setores de atuação em negócio, mas também pelo estágio de desenvolvimento delas. Assim, quando estão nascendo dizemos que estão no estágio de ideação/Conceito e conforme vão gerando seus primeiros protótipos ou produtos mínimos viáveis, o estágio é chamado de Semente, conforme vão validando isso junto a alguns primeiros potenciais clientes e assim amadurecendo o que foi desenvolvido entram num estágio que podemos chamar de Produto, e ao começar a gerar receita, entram num estágio que podemos chamar de Mercado.
No início tais Startups utilizam recursos financeiros dos próprios sócios, parentes e amigos, pois não tem muito a oferecer senão o conhecimento, experiência, talento e potencial dos fundadores em fazer a coisa acontecer, mas conforme evolui nos estágios precisa de recursos financeiros adicionais, para crescer rápido e não perder o bonde, ou seja, o timing da oportunidade. É aí que entre outras opções de investimento entram as Aceleradoras, os investidores ‘anjo’ e outros fundos de capital de risco (venture capital, ou VC). O capital é de risco, porque há muitos riscos e incertezas envolvidos em inovações.
Conquistar a atenção e possíveis recursos dos investidores é outro desafio que exige preparo, dedicação e tempo dos fundadores de tais negócios, e para isso é preciso que tenham o discurso (pitch) na ponta da língua e saber contar para eles, numa possível reunião, ou evento, sobre: Time, Tecnologia (produto), Tração, Modelo de Negócios e Mercado de atuação, com uma boa base de conhecimento e defesa sobre a tese de investimento.
Outro tipo de possibilidade de busca de recursos é a conexão da Startup com alguma empresa maior que esteja buscando estratégias para acelerar seus processos de inovação aberta. Aqui entram os hackathons, os programas de aceleração corporativa e o corporate venture capital (CVC).
Enfim, Startups são potenciais aceleradoras de processos de inovação, que apontam com certeza para negócios de futuro e para o futuro dos negócios.
E aí, me conta nos comentários, o que me diz sobre isso?
E se tiver alguma dúvida que eu possa esclarecer ou algo em que eu possa ajudar, por favor, entre em contato.
A sua disposição, @neigrando