O discurso final do filme é uma reflexão que traz inúmeros elementos relacionados com a transformação que a tecnologia traz para a humanidade, tanto de poder quanto de alienação. Assista o vídeo no final da página, e veja a seguir uma das minhas partes favoritas:
“O caminho da vida pode ser
o da liberdade e da beleza,
porém nos extraviamos.
A cobiça envenenou a alma dos homens,
levantou no mundo as muralhas do ódio
e tem-nos feito marchar a passo de ganso
para a miséria e os morticínios.
Criamos a época da velocidade,
mas nos sentimos enclausurados dentro dela.
A máquina, que produz abundância, tem-nos deixado em penúria.
Nossos conhecimentos fizeram-nos céticos;
nossa inteligência, empedernidos e cruéis.
Pensamos em demasia e sentimos bem pouco.
Mais do que de máquinas, precisamos de humanidade.
Mais do que de inteligência, precisamos de afeição e doçura.
Sem essas virtudes, a vida será de violência e tudo será perdido.”
-- Charles Chaplin