Como Metrópolis, Forbidden Planet é também um dos clássicos precursores do gênero sci-fi no cinema. Foi o primeiro filme a apresentar uma nave espacial mais rápida do que a velocidade da luz, criada e usada por humanos, fato que ainda hoje não se concretizou (http://super.abril.com.br/ciencia/nasa-estuda-forma-de-viajar-mais-rapido-que-a-luz/). O robô Robby é também um dos primeiros robôs incorporados como personagem, com personalidade, conversando em linguagem natural e parte integral do elenco. Em 2013, o filme foi incluído no National Film Registry da Library of Congress nos Estados Unidos, por ser considerado “cultural, histórica ou esteticamente significante”.
Depois de Forbidden Planet, outros filmes e seriados passam a apresentar personagens-robôs semelhantes ao Robby, como é o caso de Lost in Space (série, 1965), em que o robô faz parte do elenco principal e é um dos personagens essenciais para o desenvolvimento da narrativa.
O tema da conquista e exploração do espaço, incluindo outros planetas e relacionamento com outras formas de vida, é bastante recorrente no gênero de sci-fi, gerando clássicos como O Dia em Que a Terra Parou (filme,1951), Guerra dos Mundos (filme, 1953), Star Trek (série, 1966), Star Wars (filme, 1977), ET (filme, 1982), Encontros Imediatos de Terceiro Grau (filme, 1977), entre inúmeros outros, revelando-se como uma busca latente do espírito humano. Essa inquietação foi particularmente retomada recentemente pela corrida espacial comercial que está se estabelecendo com empresas como a SpaceX, de Elon Musk, Blue Origin, da Amazon (Jeff Bezos), e Virgin Galactic, de Richard Branson. A SpaceX tem desenvolvido espaçonaves e realizado viagens espaciais na última década e tem planos anunciados de levar humanos para estabelecer uma colônia em Marte em 2025 (http://oglobo.globo.com/sociedade/ciencia/elon-musk-anuncia-projeto-de-levar-humanos-marte-20190067).