Os filmes de Mad Max (tanto os 3 primeiros, dos anos 80, quanto o mais recente, de 2015), apresentam um futuro distópico pós-apocalíptico. A reflexão interessante que eles trazem é sobre como o mundo se reorganizaria sem a tecnologia existente e a ordem social estabelecida em sua função. Especialmente no 3o filme da série, Além da Cúpula do Trovão, a pessoa mais poderosa do mundo (papel de Tina Turner) havia sido uma prostituta antes do apocalipse. Apesar de se tratar de ficção, existem teorias de que civilizações poderosas do passado, como os Impérios Incas e Khmer, emergiram e caíram por questões tecnológicas. O poder que a tecnologia traz torna-se nulo quando ela desaparece ou se transforma. Em escala menor, esse processo tem se repetido durante todas as principais revoluções na história da humanidade, incluindo as 4 Revoluções Industriais – cada mudança de dominância tecnológica traz uma reestruturação social.
Outras obras de ficção que apresentam a mesma linha de reflexão são Robson Crusoé (livro, 1719), A Máquina do Tempo (filme, 1960), Planeta dos Macacos (filme, 1968), Jerico (série, 2006), Walking Dead (série, 2010) e R(e)volution (série, 2012), por exemplo.