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Crise: quantos dias para quebrar?

Crise: quantos dias para quebrar?
Martha Gabriel
mar. 26 - 2 min de leitura
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Estamos vivendo uma situação global que nos desafia a enfrentar dois monstros implacáveis: crise de SAÚDE PÚBLICA vs CRISE ECONÔMICA. Ambos trazem danos extensos à vida humana pois causam rupturas profundas no equilíbrio do ecossistema mundial que nos mantém. Estamos no meio dos dois, e qualquer movimento para nos afastar dos efeitos de um, nos coloca mais perto dos impactos do outro.

Momentos como esses, afetam grupos distintos de formas distintas e passam a gerar polarizações. No entanto, o nosso grande desafio é buscar soluções que minimizem as perdas de vidas humanas, e para isso, precisamos trabalhar juntos e não nos dividirmos.

O conflito de opiniões é ótimo para analisarmos os diferentes cenários. O confronto verbal ou físico é péssimo — pois nos polariza ainda mais e elimina qualquer possibilidade de análise para soluções alternativas.

Boas decisões são baseadas em DADOS, não em achismos. Temos acompanhado os fluxos de dados mundiais sobre o monstro da crise da SAUDE. Compartilho aqui, então, alguns dados sobre o monstro da crise ECONÔMICA.



Esse estudo representado na imagem foi realizado em 2016 pelo JPMorgan Chase Institute, nos Estados Unidos, analisando quanto tempo um negócio aguenta sem quebrar, caso não entre mais dinheiro. Eles analisaram 600 mil pequenos negócios, e a conclusão é que metade sobrevive apenas 27 dias, e somente 25% consegue aguentar mais de 60 dias sem entrada de recursos.

Esses números são dos Estados Unidos, mas trazem insights valiosos para qualquer país.

Os pequenos negócios são base da cadeia econômica em inúmeros setores — se eles pararem, ninguém conseguirá ficar casa. Se todos voltarem à ativa, podemos viver um colapso na saúde. É um dilema terrível.

Eu não sei qual monstro é o maior — essa é a grande questão das nossas vidas hoje. Mas sei que, se não nos unirmos para deixar especialistas nos assuntos — saúde e economia — agirem dinamicamente, para encontrar uma solução intermediária, os riscos de catástrofes aumentam.

Isso é liderança distribuída em sistemas complexos — confiar nos que tem competência situacional para liderar as ações.


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