Apesar dos benefícios obtidos pelos avanços na área de Inteligência Artificial, existe uma questão muito importante sobre a relação IA x Empregos Humanos. Segundo Yuval Harari, em seu livro 21 Lições para o século 21, as tecnologias de IA não estão substituindo apenas tarefas mecânicas, mas também tarefas cognitivas. Isto é uma grande diferença em relação ao que ocorria no passado, pois até então a tecnologia substituía apenas tarefas mecânicas e em uma velocidade em que as pessoas conseguiam se adaptar às mudanças.
Elon Musk, presidente da Tesla e da Space X, afirmou, em um encontro com governadores norte-americanos em julho de 2017, que "os potenciais perigos da inteligência artificial não são tão imaginários e que eles deveriam regulamentar a IA". Em contrapartida, Mark Zuckerberg (fundador do Facebook) é um entusiasta de IA e tem realizado grandes investimentos nesta área. Ambos vem "trocando farpas" sobre o assunto há algum tempo.
Por outro lado, IA representa um diferencial competitivo importantíssimo para a sobrevivência das empresas, ou seja, não é possível abrir mão deste recurso. Empresas como IBM, Microsoft, Google e Amazon disponibilizam, por meio de Plataformas em Nuvem (Cloud), diversos serviços/componentes baseados em IA. Clientes podem fazer uso destes recursos para a criação de modelos preditivos, realizar análise comportamental de clientes, avaliação de seus serviços e etc., a fim de obter vantagem em relação aos seus concorrentes.
Enfim, um dilema do século 21 importantíssimo e desafiador que precisa ser muito discutido.