Por volta do ano 2000, com a virada do século e o mapeamento do Projeto Genoma, diversos filmes sobre tecnologia e genética surgiram, como Gattaca, The Matrix, O 13o Andar, Xchange, O 6o Dia, AI, Minority Report, SimOne, Eu Robô, mas, um dos mais sensíveis certamente foi o Homem Bicentenário. Além de trazer discussões futuristas sobre a presença de robôs domésticos em nossas vidas e o impacto nas nossas relações, o filme nos brinda com reflexões sobre inteligência artificial, auto-consciência nas máquinas, homem vs robô, ampliando para grandes questões humanas sobre sentido da vida, criatividade, imortalidade e, principalmente, o que é ser humano. Conforme as máquinas permeiam a sociedade, uma das preocupações mais recorrentes é sobre o que nos distingue delas e o que nos torna verdadeiramente humanos. Essa é a vertente principal do filme.