Levantando questões sobre a vulnerabilidade do mundo, conforme tudo passa a ser controlado cada vez mais por sistemas computacionais – governo, mercado financeiro, energia, etc. --, esse quarto filme da sequência “Duro de Matar” traz como reflexão central o ciberterrorismo e a segurança digital.
O filme foi baseado no artigo de John Carlin para a revista Wired, “A Farewell to Arms” (https://www.wired.com/1997/05/netizen-2/) de 1997, que defende que as armas de terrorismo da nova era são digitais, e que os Estados Unidos não estavam preparados para se defender nesse contexto.
A narrativa do filme apresenta discussões interessantes sobre o poder e importância dos hackers na nova ordem social e a mudança do polo de controle para aqueles que dominam códigos de programação. O filme aborda pontualmente também o poder da criação de simulações computacionais na mídia como instrumento de manipulação.
A temática central de controle do mundo por sistemas computacionais será tratada também no filme Eagle Eye no ano seguinte, 2008, mas sob outro ângulo – o da autoconsciência em computadores.