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2009 - Avatar

2009 - Avatar
Martha Gabriel
nov. 5 - 2 min de leitura
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Avatar foi um grande sucesso em 2009, mesmo ano em que foram lançados mais dois ótimos filmes com o mesmo tema, mas que não tiveram tanto sucesso: Gamer e Surrogates. Os três filmes discutem avatares, mas com perspectivas bastante distintas (ver comentários em cada um deles).

A estória em Avatar em si não tem muita novidade, dado que segue o mesmo modelo de Dança com Lobos, Pocahontas e Miss Saigon (Madame Butterfly). O mérito fica a cargo da criatividade da ambientação e discussão tecnológica. No caso de Avatar, apesar do tema central serem avatares, uma das reflexões mais interessantes que o filme traz é a conexão e colaboração entre os seres (representada pela ligação dos cabelos).

As tecnologias digitais permitem cada vez mais conexão e tendem a possibilitar a manipulação de outros corpos – tanto corpos tecnológicos literalmente (como em Avatar e Surrogates), quanto outras pessoas, corpos biológicos (tratado de forma excelente em Gamer). Além disso, as conexões tecnológicas nos levam para um cenário cada vez mais complexo, em que a interdependência é uma das principais características.

O termo “avatar” é oriundo do Hinduismo para descrever a descida de um ser divino à terra, em forma materializada. Assim, de forma ampla, um avatar é uma figura sem vida, habitada por uma entidade “superior” que o controla e anima. Por isso dizemos que as nossas representações dentro de jogos e redes sociais digitais são nossos avatares – somos o “ser” superior que o controla e dá vida a eles. Assim, usamos avatares para atuar e nos representar em outros mundos/contextos, que não podemos ou não desejamos habitar.

Conforme os ambientes digitais proliferam, somados às possibilidades de ampliação da representação física (robôs e drones controlados) ou digital (holografia) das pessoas, a discussão sobre avatares tende a se intensificar, inclusive os seus impactos éticos. O recente Eye In The Sky (filme, 2016), discute justamente a questão ética do uso de drones controlados remotamente para ataques anti-terroristas (ver na lista de filmes). Outra questão importante relacionada ao uso de avatares é a interface – é por meio dela que a transferência entre a entidade a representação acontece. No digital, a interface é o que ela apresenta.

 

 


 

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