Você já deve ter ouvido alguém reclamar que baseball é um jogo de estatísticas e que isso não tem graça. Na realidade, esse é um comentário interessante, pois, cada vez mais, todo tipo de esporte será assim e, talvez, a “graça” passe a ser a disputa de insights estatísticos combinados com talentos humanos.
Esse filme, Moneyball, tem uma importância significativa no cenário digital atual pois mostra as origens desse processo, que é o que hoje chamamos de “big data”. A narrativa é baseada em fatos verídicos que mudaram o modo como se escala e se joga baseball no mundo.
Em 2002, o técnico do time Oakland Athletics, Billy Beane, com o auxílio de um jovem matemático, passou a fazer as escalações baseando-se em análises estatísticas das performances dos seus jogadores, e não no jogador em si, como era feito tradicionalmente. É interessante notar a resistência encontrada por Billy para conseguir implementar essa nova metodologia, pois isso é equivalente aos processos de resistência que são encontrados hoje à aplicação de tecnologias digitais nas organizações.
Da mesma forma que é possível se escalar melhor um time com apoio computacional para tomada de decisões, pode-se usar a mesma metodologia para se escalar qualquer outro time, inclusive de colaboradores de uma organização. Cada vez mais o sucesso depende de tecnologia, pois a inteligência coletiva alavancada pelos processos computacionais é maior do que a maior inteligência humana individual.
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