Segundo a Wharton People Analytics Conference[1] em seu texto de abertura (2017, parágrafo 2º) afirma que:
“{...}As teorias e aplicações do People Analytics serão examinadas à medida que se referem à Contratação Interna e Externa; Promovendo, retendo e engajando talentos; Consolidação de equipe; Questões Legais e Éticas; Vieses de decisão; Análise de Rede: Medindo e Gerenciando a Cooperação; e Tecnologias emergentes {...}”.
Os autores Aizhan Tursunbayeva, Stefano Di Lauro e Claudia Pagliari (2018) no artigo “People analytics - A scoping review of conceptual boundaries and value propositions”, publicado na edição nº 43 da Revista Human Resource Management, definem o People Analytics como uma área do RH de prática, pesquisa e inovação da Gestão de Pessoas. O People Analytics proporciona informação, análise descritiva e preditiva de dados e ferramentas de visualização para gerar insights acionáveis sobre a dinâmica do trabalho, capital humano, desempenho individual e de equipes, eles podem ser usados estrategicamente para otimizar a eficácia, eficiência e resultados organizacionais, além de proporcionar experiências aos funcionários (TURSUNBAYEVA; DI LAURO; PAGLIARI, 2018).
Uma das contribuições desse texto é mostrar como a tecnologia da informação pode ajudar a ranquear os candidatos no Processo de Recrutamento e Seleção de Pessoas, de maneira que se possa identificar e escolher os melhores talentos, mediante a busca para preenchimento de oportunidades existentes na empresa. Sendo assim, o People Analytics pode vir a contribuir de maneira direta com o sucesso da organização e de seus futuros colaboradores.
Neste artigo, o autor está buscando argumentar com os autores do conteúdo das obras referenciadas para entender “como vem ocorrendo a evolução tecnológica na área de recursos humanos” e como anda a sua busca por estratégias inovadoras que identifiquem e desenvolvam novos talentos nas organizações, após o advento da tecnologia, hoje crescente e constante. Nesse momento, mediante as argumentações aqui apresentadas, já sabemos que as novas tecnologias são responsáveis pelo aumento da produtividade, independente do tipo produção, onde a inovação se tornou estratégia e foco principal do processo produtivo, para que o desenvolvimento seja efetivo nas organizações de todo o mundo. Neste contexto, podemos acrescentar que a tecnológica é fundamental para que as empresas se tornem competitivas, produtivas e participativas, garantindo a sua permanência no mercado, por longo tempo.
[1] Wharton People Analytics Conference de 2017, disponível em: < https://executiveeducation.wharton.upenn.edu/>.